Coloproctologia

Sobre a especialidade

O Serviço de Coloproctologia do Hospital Cruz Vermelha em Curitiba realiza o diagnóstico e o tratamento clínico e cirúrgico de enfermidades do intestino grosso (cólon), reto e ânus. Câncer colorretal e de canal anal, pólipos intestinais, doença diverticular e diverticulite, doenças inflamatórias intestinais, incontinência fecal, hemorroidas, fístulas, fissuras, abscessos anais e prolapso retal são algumas das doenças que uma equipe multidisciplinar do Hospital está apta a atender em vários setores do Hospital. 

Colonoscopia 

Por meio da colonoscopia são realizados a prevenção e o diagnóstico do câncer colorretal e de canal anal, sendo que o método também permite – a partir de tecnologia especializada – a remoção de tumores precoces.   

O diagnóstico e acompanhamento das doenças inflamatórias intestinais (retocolite ulcerativa e doença de Crohn) e da doença diverticular e suas complicações (hemorragia e inflamação) também são contemplados pelo exame colonoscópico.   

Clínica 

A equipe de médicos faz atendimento ambulatorial em consultórios e na internação hospitalar para avaliação e acompanhamento de distúrbios intestinais e anorretais. Constipação, diarreia, sangramento, dores abdominais e dificuldades para evacuar, além de sintomas orificiais como dor anal, sangramento ou ardência ao evacuar, são algumas das situações clínicas atendidas por essa categoria.

Dúvidas Frequentes

Os principais fatores que indicam a necessidade de uma consulta são: sangramento anal, dificuldade para evacuar, dor e cólica abdominal generalizada, diarreia crônica (por mais de 3 semanas), alteração do ritmo intestinal, prisão de ventre (constipação intestinal), dor ao prisão evacuar e histórico familiar de câncer intestinal ou de canal anal. 

O câncer do intestino grosso, também chamado de tumor do cólon e do reto ou colorretal, é uma doença que pode ser evitada. Trata-se de um dos tumores mais frequentes entre homens e mulheres no mundo ocidental. É o quinto câncer mais diagnosticado no Brasil e está entre os mais incidentes nas regiões Sul e Sudeste. É o segundo em mortalidade feminina por câncer e o terceiro entre os homens. Quando descoberto tardiamente, pode se tornar incurável e quase metade dos pacientes com este câncer morrem em menos de cinco anos após o tratamento. Por isso é tão importante a sua detecção precoce que, na maior parte das vezes, resulta em tratamentos curativos. O mesmo vale para o câncer de canal anal, que tem sua incidência muito aumentada pela exposição ao vírus HPV (do condiloma). Quando detectado precocemente é altamente curável. 

A detecção ocorre precoce quando o câncer do intestino ou canal anal é encontrado em uma fase bastante inicial, podendo – na maior parte das vezes – ser curado. Em casos mais avançados, ainda há possibilidade de cura, porém, torna-se necessária as operações clínicas-cirúrgicas maiores ou associação de tratamentos oncológicos, como quimioterapia e / ou radioterapia.  A escolha do método visa aumentar a segurança durante a cirurgia e o conforto no pós-operatório. Por isso, o uso de técnicas de anestesia local ou regional, associadas à anestesia geral, é bastante comum. 

O exame mais importante para detecção precoce do câncer do intestino grosso e, sobretudo, do reto e do canal anal é o exame proctológico.  Este exame consiste no toque retal e na retossigmoidoscopia, que é o exame da parte mais baixa do intestino.  Quando ganhos realizados, um grande número destes tumores pode ser identificado. O exame proctológico deve ser complementado por Colonoscopia nos riscos, com sintomas intestinais ou em todas as pessoas acima de 50 anos, já havendo evidências em benefício da vigilância iniciar aos 45 anos. 

Ter idade maior que 45-50 anos torna qualquer pessoa mais encontrada ao aparecimento deste câncer.  Além dessa, outras hipóteses aumentam o risco: histórico pessoal ou familiar de pólipos benignos, câncer de intestino, doença inflamatória, câncer de mama, ovário ou útero, entre outros.  Como fatores de risco genéricos incluem-se sedentarismo, tabagismo, dieta pobre em fibras e rica em proteína e gordura animal e estresse.