Sobre nós

História da Cruz Vermelha Paraná

Cruz Vermelha

Falar sobre a Cruz Vermelha é contar uma trajetória que envolve figuras da sociedade, solidariedade e muita luta em defesa da saúde. Mas, para entender a entidade, é preciso retornar a origem da organização em si, abordando contextos sociais e culturais da época no qual sua fundação foi concretizada.
O surgimento da Cruz Vermelha Internacional se deve, principalmente, ao filantropo suíço Jean Henri Dunant. Após testemunhar a falta de assistência devido a enorme quantidade de feridos no campo de batalha de Solferino, ocorrida em 24 de junho de 1859 no norte da Itália, Dunant transcreveu a sua experiência em um livro, se tornando um marco no movimento humanitário.
Ao fim do livro, intitulado como “Lembrança de Solferino”, Dunant sugere a criação de uma sociedade regida por regras humanitárias, sendo o pontapé inicial para a ideia da qual nasceu a Cruz Vermelha. Em 19 de outubro de 1892, a organização responsável pela assistência e socorro aos feridos em conflitos e catástrofes foi regulamentada. Em 1901, Jean Henri Dunant recebeu o prêmio Nobel da Paz.
No Brasil, a Cruz Vermelha chegou, primeiramente, no Rio de Janeiro, em 1908, sendo regulamentada em 31 de dezembro de 1910.

Uma decissão
pode mudar uma vida…

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Cruz Vermelha no Paraná

O caminho da Cruz Vermelha cruzou com o Paraná em 1917, no dia 22 de abril, data de sua fundação no estado.
Era uma época de mudanças econômicas e sociais, em decorrência do aumento populacional na capital paranaense, devido às políticas imigratórias para ocupação territorial e em busca de mão de obra, consequentemente, surgindo preocupações sanitárias e higiênicas.
Essa grande demanda chamou atenção de profissionais da área e, também, da sociedade. Entre os grupos que se dedicavam a transmitir informações sanitárias, vários curitibanos (figuras de destaque ou não), também buscaram se unir e agir em prol de quem estava em situação de vulnerabilidade social. Realizando atividades filantrópicas e compartilhando uma preocupação em comum: a saúde da população.
Mas a história da Cruz Vermelha se conecta com uma rede específica: a do Grêmio das Violetas. A instalação da Cruz Vermelha no Paraná se deu graças aos esforços do grêmio.

  • Damas da Cruz Vermelha Brasileira

As “Damas da Cruz Vermelha Brasileira”, comitê criado por um grupo de senhoras da sociedade carioca, deu origem à Seção Feminina, que teria como primeira tarefa, a formação do corpo de Enfermeiras voluntárias. A semente assim plantada frutificaria e, para permitir o funcionamento de outros cursos sugeridos pela Seção Feminina, foi criada e inaugurada, em março de 1916, a Escola Pratica de Enfermagem, sob a eficiente direção do Dr. Getúlio dos Santos, na época Capitão Medico do Exército.

Com a declaração de guerra do Brasil aos Impérios Centrais (Alemanha e seus aliados), a Sociedade expandir-se-ia com intensificação dos Cursos de Enfermagem e com a criação de filiais estaduais e municipais, cabendo a São Paulo a primazia. Em 1919, as filiais já eram em número de 16.

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Nossa essência

Humanidade

A Cruz Vermelha, nascida da preocupação de prestar socorro, em evitar e aliviar o sofrimento humano sob quaisquer circunstâncias. Procura não só proteger a vida e a saúde, como também fazer respeitar o ser humano. Promove a compreensão mútua, a amizade, a cooperação e a paz duradoura entre todos os povos.

Independência

A Cruz Vermelha é independente. As Sociedades Nacionais, auxiliares dos poderes públicos em suas atividades humanitárias, sujeitas às leis que regem seus respectivos países, devem, no entanto, manter sua autonomia, a fim de poderem agir sempre conforme os Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha.

Imparcialidade

A Cruz Vermelha não faz nenhuma discriminação de nacionalidade, raça, religião, condição social ou opinião política. Procura apenas minorar o sofrimento humano, dando prioridade aos casos mais urgentes de infortúnio.

Neutralidade

A fim de merecer a confiança de todos, a Cruz Vermelha se abstém de tomar partido em hostilidades ou de participar, em qualquer tempo, de controvérsias de natureza política, racial, religiosa ou ideológica.

Unidade

Só pode existir uma Sociedade de Cruz Vermelha em cada país. Ela está aberta a todos e exerce sua ação humanitária em todo território do mesmo.

Universalidade

A Cruz Vermelha é uma instituição mundial, na qual todas as Sociedades têm iguais direitos e dividem iguais responsabilidades e deveres, ajudandose mutuamente

Voluntariado

A Cruz Vermelha é uma Instituição voluntária de Socorros sem nenhuma finalidade lucrativa