Dr. Bernardo Segala fala sobre características e como evitar a Síndrome Metabólica
A Síndrome Metabólica ainda não conta com a visibilidade necessária para o seu combate, atingindo 4 em cada 10 brasileiros. Sua presença acende um alerta para evolução de doenças graves, além de interferir na qualidade de vida. Neste cenário é crucial entender o que leva à doença, quais suas características e como evitá-la.
A Síndrome Metabólica, é definida por um conjunto de doenças, como: obesidade, glicemia alterada e alterações no colesterol, além do aumento da circunferência abdominal. É diagnosticada através de avaliação médica, e traz consigo consequências que podem causar a diminuição da qualidade de vida, impacto no desenvolvimento ou agravamento de doenças graves ou até mesmo a morte. Entre essas características em destaque, o Dr. Bernardo Segala, Médico do Hospital da Cruz Vermelha Paraná, aponta alguns motivos que predispõe à síndrome “excesso de peso, sedentarismo, consumo de alimento alto em gordura, tabagismo, estresse, má qualidade do sono, apneia do sono, entre outros elementos que podem levar à síndrome”.
Entre os riscos, a Síndrome Metabólica pode desencadear infarto, AVC, além de poder desenvolver diabetes ou doença renal.
Por não ter cura, é necessária uma atenção contínua para evitar essa doença. “Em caso de existência de qualquer um dos fatores de risco, é indispensável uma mudança agressiva no estilo de vida, com uma dieta adequada, rica em fibras, alimentos com baixo teor de gordura ou glicêmicos, perder peso e aumentar atividade física.”. Ou seja, sua prevenção e tratamento estão estritamente ligadas ao estilo de vida.